A sociedade criou milhões de microfacções homogêneas, para que fôssemos maleáveis e fáceis de lidar. O marketing separou ainda mais as classificações, e tornou ainda mais iguais as pessoas dentro delas - para que o consumidor fosse facilmente identificado. As rádios, as lojas, a TV e todo o resto foram feitos para uma massa só. E dela eu não faço parte. Acredito que sou os pontos de bolor na fruta fresca, sou o inseto boiando na água. A exceção, o mal visto e tido incômodo simplesmente por ser ininteligível. Você não vai poder me etiquetar, ou me entender. Não existe nome científico para mim. Não existe uma revista de pessoas nuas ou filmes pornô dos quais eu seja o público alvo. Não existe teatro ou partido político para mim. Pois mesmo entre os ''meus'' não conseguiria me encaixar. Sou universo à parte, sou qualquer coisa e o mais nada conhecido. Não sou.
Texto de autor desconhecido, adaptado.
Sério.De todos os seus textos no blog esse foi no qual eu mais me identifiquei.Me sinto assim.Acho que é NECESSÁRIO fugirmos do contexto ,não sermos aquela coisa fácil de lidar.
ResponderExcluirQue possamos sempre fugir de toda essa alienação
ResponderExcluirviver a vida do nosso jeito, todos os padrões tiveram que ser criados um dia, então criemos os nossos e esqueçamos os que esse mundo insano quer nos impor
Parabéns! Seu blog é um primor
vou passar sempre por aqui
Muito bem colocada as palavras desse post. Somos mundos aparte o bom seria que todos olhassem e atentassem pra isso. Parabéns!
ResponderExcluirBem que poderia colocar a referência do texto, ou ao menos destacar que é adaptado...
ResponderExcluirDe qualquer forma, vem a calhar... é sim um texto muito interessante, que diz muito a respeito de nossa sociedade e daqueles que nos seus jogos de consumo não estão inclusos...
Seu blog é legal.